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O que esperar do comportamento dos usuários e da jornada de consumo ao redor do mundo
O primeiro desejo de 2021 elevou as esperanças da população mundial, mas também não deixou que tirassem o pé da realidade – que está cheia de incertezas. O isolamento social, que ocorre em decorrência da pandemia do coronavírus, mudou o comportamento e também o consumo dos usuários espalhados pelo mundo todo. As tendências que conseguirão se manter e quais ganharão novos entornos, são perguntas que ainda não foram respondidas pelo mercado.
Por isso, ao longo do último ano, empresas de pesquisa analisaram os hábitos e dados dos consumidores para pensar em caminhos possíveis para os anunciantes e agências. Em entrevista para o site Meio & Mensagem, a head de digital media da Nielsen (empresa mundial de pesquisa de marketing), Sabrina Balhes, explica quais os desdobramentos da digitalização trazida pela pandemia e quais serão as oportunidades para as marcas neste novo mercado.
Ao ser questionada sobre as principais tendências do ano, Sabrina aponta que “o processo de digitalização foi acelerado através da pandemia, principalmente ao e-commerce ser adotado por segmentos de clientes que antes eram resistentes a eles. Com isso, muitos negócios que não estavam atuando de forma consistente e estratégica no meio digital se viram em uma situação complicada”, explica. A head de digital media também conta que as empresas estão, mais do que nunca, migrando do ambiente físico para o digital, e que o maior desafio é trabalhar a experiência omnichannel de forma fluída e inteligente. Com isso, a inteligência artificial e a personalização ganham corpo em 2021. “Quanto a novidades, vamos começar a ver mais aplicações de realidade aumentada, IoT e assistentes de voz nas experiências de marca”, relata.
De acordo com Sabrina, o marketing de influência continua crescendo muito, principalmente com a integração dos e-commerces e redes sociais. “Estamos vendo cada vez mais a estratégia de afiliados ser explorada, marcas apostando em linhas lançadas pelos influenciadores e mensuração da ressonância deles com a marca”, diz. Ela ressalta que o que mais muda em 2021 é a relação do público com os influenciadores, visto que seus papéis sociais ficaram mais evidentes, além de que devem ter os seus valores alinhados com os das marcas que estão promovendo para não serem prejudiciais à elas.
Fonte: Meio & Mensagem.